quinta-feira, 25 de julho de 2019

Bom aqui começa a história de meu Pedro Tobias e sua esposa Um pioneiro Barbosense que deixou sua terra Nordestina em 1950 com 19 anos de idade .Santa Cruz do Capibaribe Pernambuco. Em busca de algo melhor para seus pais deixando para trás seus 11 irmãos. Vindo num pau de Arara pôr vários dias de viagem com alguns amigos entre eles José Quintino (pai do Reginaldo), José de Souza e Heleno de Souza(pai da Marlene Rozao).e outros. Assim cada um seguiu seu destino e meu pai fez parada na Ortiguinha, trabalhando como peão nas terras dos Bocardes (Carlos , Almerindo e Antônio Bocarde.Em um galpão num colchão de palha ,com paredes de coqueiros ali ele tinha seu velho fogão ..de barro salpicado com cinzas.Dizia ele q levava sua marmita de três andares com o garfo entrelado na alça da marmita com um elástico amarrado feito nö. E uma garrafa de café desses cascos de Tubaína. Pedro Tobias o galã da época,bonito e nordestino..pensa.Bom de baile. Com as mãos calejadas e de ferro desbrava aquelas matas na folce Machado e no serrote(podia na época).Ouvindo o rosno das onças.. Um verdadeiro Peão fazia de tudo ,plantava café ,hortelã,Rami e se deslocava aos alambiques do Sr. João Garcia Villar e outros da época.Comia carne de capivaras,anta, gambá etc.( podia caçar na época)..Assim eram seus dias para sobreviver. e trabalhar .
Mas algum tempo depois conheceu uma bela e formosa moça numa folia de Reis.Dona Carmem (Nica)E se apaixonaram a concorrência era enorme mas Dona Carmem venceu a parada.. Resolveram se casar aliás fugiram pois minha avó não queria o casamento por ele ser um Peão.. Mas o amor venceu . Mas precisava de uma casa para o belo casal morarem foi então que o Sr. Angelino Candido (sitiante ) o convidou para arrendar suas terras e lá tinha uma casinha na qual nasceu a Marinilde Garcia depois ,esse sítio ficava ali nas ribanceiras do rio Ivaí.onde ate hoje existe um poço fundo denominado " POÇO DO SEU ANJO " bem na curva do rio Aliás pai da bela moça da época Hercilia Gonçalves da Cunha uma linda morena de cabelos pretos e longo . que se casou com o Nelson Carlos Ferreira . Bom ali o senhor Tobias cultivava tudo desde alimento até hortelã, que foi a grande riqueza deste Municípío na década de 1960.. E sua esposa o ajudava na roça gravida . Depois disso 5 filhos .Entre os pés de cafe nasceram uns 4 filhos .
2ª Parte
Cresciamos entre as chuvas e enchurradas. Esse sítio também ficava aos fundos do sítio do Sr. Mané Pontes ( Pai do Godencio). Ali meu pai ficou vários anos até q se mudou para o Patrimônio Ortiguinha (São Sebastião do Ivaí) com algumas reserva resolverá comprar um armazém ali ficamos vários anos até q foi vendido essa venda ao meu ilustre padrinho José Moreira. Em seguida meu pai construiu outro armazém do outro lado da rua onde se vê dia a boa mortadela,jabá,e cereais por kilos daqueles q ficavam em caixotes dividos. Ali posso lembrar de várias pessoas queridas, Geraldo Mário ,Orlando Binote,Antônio de Matos,Joaquim e Antônio ,Luiz Espirini,Nelson Benítez,Donato enfim são vários q n cabe os nomes nesse texto. Raaaa nessa casa ao lado meu pai construiu um barracão com barzinho onde se dançava um forrozinho ...Com as gaúchas filha do Sr. Primo Gaúcho tchê.. Falando no armazém até pouco tempo tínhamos o caderno amarelado de fiados..( deixa quieto). Na época meu pai desputava o comércio com alguns nomes Gumercindo Freire o açougueiro,Sr.Antonio e os filhos Oscar e Donato Barbosa e José Moreira. Mas o comércio estava difícil e meu pai resolverá comprar um caminhão ano 63,64 com uma trilhadeira para aumentar a renda.Mas foi por pouco tempo estava difícil a situação enqto eu e meus irmãos ajudavam na venda e no barzinho do Barracão.
3ª Parte
Devido a situação em 1970 meus pais sempre na luta resolveram se mudar para Barbosa Ferraz Rua Marechal E vendeu o barracão com casa para o Nelson Benítez. Na época o Sr. Hugo Kabroski morava nessa mercearia passando para o meu pai .Sr. Dezinho Guimarães o proprietário do comércio . A mercearia ficava ali bem ao lado das Casas Retalhos do Sr. Pedro Hosoi,e do outro lado a barbearia do Miguel Barbeiro ,e da loja 1.500 ( do Sr. Minigildo). Mais tarde meu pai comprou um gipao de 4 portas ia até Maringá no Ceasa ,e trazia peixe para vender na mercearia e região.. Ali ele permaneceu até janeiro de 1979. Mais uma vez tomou a decisão de ir embora entre as dificuldade do comércio ,já com filhos adolescentes resolveu ir para a capital de Curitiba em busca de serviços aos filhos. Onde hj seus filhos cresceram e cada um com seus objetivos . Hj Pedro Tobias e dona Nica pioneiros de Barbosa Ferraz foram morar no céu com um de seus filhos ( Milton). Mas com uma enorme certeza . Amaram o nosso solo Barbosense com muito amor e carinho e aqui deixaram raízes profundas como valores,princípios e saudades aos filhos ,netos e amigos. A Honra pertence a Deus . Mas meu pai sentira honrado por essa homenagem por ter sido um desbravador de Barbosa Ferraz. Relato de sua filha Marinilde Garcia..
Fim da conversa de chat

sábado, 20 de julho de 2019

DEDO DE PROSA - NESTE TEXTO FALAREMOS SOBRE OS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO USADOS NOS TRABALHOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA COLONIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BARBOSA FERRAZ !
Sabemos que tais história tem um significado muito grande para os pioneiros e seus descendentes, talvez nem tanto as outras pessoas, mas é sempre bom recordar e conhecer a vida importante daquelas pessoas que caíram no esquecimento dentro da história contada anteriormente . Sei que teriam muito mais fatos ligados ao assunto a ser contados , mas não consegui obter informações de todos eles, apenas contarei a história que vi e presenciei, portanto vamos começar a contar essa história também de nossos animais de estimação:
Aqui muito se fala na tração animal, mas quase nada mencionamos os trabalhos dos bois de carro, por isso hoje começaremos a contar a história com eles. O senhor Gaspar Antonio da Silva, residente no bairro do São Joaquim, tinha 4 juntas de bois que tiveram uma importância muito grande, estas juntas de bois vieram junto com um carro de boi da cidade de CARMO DO PARANAIBA-MG, sul do Estado. A principio eles serviam na aração de terra, começava no primeiro ano trabalhando com as 4 juntas de bois e depois no ano seguinte usavam apenas uma junta de bois. Estas juntas de bois alem do trabalho rural tinha outras serventias, na construção da Igreja Nossa Senhora das graças, quando era no morro, eles eram usados no transportes de madeiras pesadas e em outros casos transportavam pessoas as festas da igreja, também quando tinham grandes comícios do João Simões, dono da Imobiliária que colonizou a cidade e foi deputado, também de Paulo Poli e Zacarias Seleme e Armando Queiros. Quando os filhos do mesmo estavam de férias escolares, eles ajudavam na lida dos bois, o sr, Gaspar ainda emprestava seus bois para seus amigos e compadres para serem usados na agrícultura, eram ótimos bois de carros......Outro importante animais eram os muares do Senhor Geraldo José Barbosa , que era do distrito do Pocinho, ele tinha 18 muares e três carroças paulistas, que eram comandados na lida e amançados pelo senhor Lucidio da Silva e seus filhos que eram muito trabalhadores, inicialmente trabalhavam com a lavoura de café e depois passaram ao hortelã, cada carroça costumava carregar até uma pipa de hortelão por vez e era puxada por 3 juntas de burros......Outro fato interessante foram dos animais do primeiro açougueiro da cidade senhor Primo Batista Colognese, ele tinha dois animais que eram de suma importância na busca de animais quase selvagens para trazer ao matadouro dos açougueiros, ele tinha dois animais muito bom que era o cavalo BAIO, que quando amarrava o boi na chincha ele trazia até o matadouro do açougue e também tinha uma mula chamava nobreza que era muito boa na lida, mas um fato muito importante era de uma cachorra de nome DIANA, ela era especialista na lida de gado, mas o que chamou a atenção uma certa vez foi o fato dela estar criando e bem na hora do parto o senhor primo pegou o cavalo para ir ao sitio buscar um boi e ela saiu correndo atras dele e do cavalo para buscar o boi e a cada momento na estrada ela paria um cachorrinho e ia deixando pela estrada rural e na volta já não se encontrava nenhum deles e a placenta só foi extraida na volta para casa, lembrando que a cachorra conseguiu encontrar um boi perdido na invernada e o trouxe ate a presença do primo que era um dos melhores laçadores do município e ajudou a trazer o boi ate o matadouro......Agora falaremos sobre um burro muito bravo que era do senhor ANTONIO MASCATE , Dono do melhor bar e lanchonete da época, Ele tinha sempre vários empregados no bar, até porque o senhor Antonio Mascate, era analfabeto e dependia dos empregados, a principio ele tinha o pasto de seu grande e bonito burro nos fundos do bar onde é hoje o Lojão Azul., ele avançava sobre as pessoas e muitas vezes os empregados usavam de atitudes duras para conseguir laçar o burro, o Antonio Pedro, ficava girando a corda e o burros de aproximava para mordê-lo e recebia o laço na cara, já o Zé Bronquinha, jogava pedra no burro e o Fuquinho, dava paulada no burro, mas o burro era muito mancinho com o dono e também com o gerente do bar senhor Valdir Pereira de Brito, só eles conseguiam pacificamente laçar o burro, que tempos depois foi morto por uma onça no bairro do Óleo proximo a estrada do Paraiso o Sul.....Agora falarei sobre os animais dos carroceiros que faziam o principal meio de transportes da época, com suas carroças e ficavam dias fazendo carretos nos sitios e fazendas e também buscando mantimentos para armazéns da cidade em Bom Sucesso e Campo Mourão, em viagens perigosas....A principio falaremos do senhor ANTONIO PEREIRA ( Antonio Baiano) ele sempre tinha três animais de estimação, mas ele sobressai sobre os demais devido ao ótimo tratamento que dava aos animais e não permitia que nas cargas pesadas os animais fossem espancados, como se utilizavam antigamente, ele teve muita importância também na condução de madeiras em trabalhos voluntários na construção da primeira igreja Nossa Senhora das Graças, mas depois comprou um sitio no bairro do bandeira e deixou de fazer carretos algum tempo depois....Outro importante carroceiro que tinha três belos cavalos e viajava muito fazendo frete era o senhor LAZARO MONTEIRO, alias o filho dele era o melhor amigo de meu irmão Pedro, tinha também o Cristovão e o Antoninho Monteiro, que depois de adulto foi prefeito de Quinta do Sol e era mais conhecido como Toninho da Farmacia, lembrando que ele também teve importância no transporte da contração da Igreja, ele morava na esquina onde hoje mora a sua sobrinha Dilcele, depois teve outros compradores até chegar ao Hernes Garcia, depois Celio Garcia e por fim do Sergio Gonzales.. Outro dono de bons animais era o senhor José Caetano Coelho ele tinha uma dupla de mulas muito bonitas e que infelizmente estava amarradas proximo a uma moite de capim colonião e quando perceberam as mesma estava sendo atacadas por um enxame de abelhas e acabaram morrendo. O senhor Jose Nortista, tinha também uma bela carroça que era usada no transporte rural e era muito usados no transportes de café durante as colheiras num trabalho do morro, quando a topografia era muito ondulada. Também lembrando a mula preta do senhor João Marcolino, ele quando vinha a cidade a beleza de sua mula chamava a atenção. Também Inicialmente durante a colonização chamava a atenção todas as manhãs era o cavalo chamado ESTRELO, que era quem puxava o carrinho do padeiro Emile Gonzales, era um cavalo muito grande e bonito e depois foi vendido ao senhor Emilio Cancilieri. Para finalizar quero contar uma história interessante, que era uma mula de um peão que trabalhava na fazenda Maravilha, ele tinha uma mula bonita, e vinha todos os domingos na cidade para beber e brigar , mas ninguem nunca soube o nome dele por aqui na cidade, ele tinha belos arreios na mula, certo domingo, eu ( com 10 anos ) , estava na beira de uma estrada rural procurando uma vaca sumida quando este senhor passou quase dormindo montado na mula e quando o vi entrei no mato e me escondi, logo que ele passou a uns dez minutos apareceu dois policiais militares correndo,a pé , os mesmo eram meus conhecidos e me perguntaram se tinha visto o homem e dei a informação a eles, era os soldados Meliano e Maurilio, logo depois eles estavam de volta com o homem preso e andando a pé na frente deles, dai perguntei aos policiais sobre a mula e eles disseram que tocaram a mula em direção a fazenda Maravilha. No entanto no outro dia cedo fui entregar leite na casa do soldado que morava na delegacia ao lado da cadeia, que era naquela ´poca na Rua Duque de Caxias, quase proximo a Escola Jacira , quando cheguei na casa vi a tal mula com todo o seu arriame deitada ao lado da cadeia, então disse a mulher do soldado sobre a mula e ela disse que quando o policial acordasse ia mandar o homem embora com sua mula linda e belos arreios. Teria muito a contar ainda, sobre os animais mais o texto esta grande e conto em outro momento. .
NELSON CARLOS FERREIRA - Contador de história sobre Barbosa Ferraz-Pr, durante a colonização

sábado, 13 de julho de 2019

DEDO DE PROSA - FALAREMOS SOBRE OS PRIMEIROS COLONIZADORES DE BARBOSA FERRAZ-PR, A TRABALHAR NO RAMO DE CARNES ( AÇOUGUEIROS) ENTRE OS ANOS DE 1950 ATÉ 1961 ):
Vários foram os pioneiros que iniciaram no ramo de vendedores de carnes ou de açougueiros. Inicialmente começaram com o abate nas residências ou na zona rural. A principio no ano entre 1950\51, quem vendia carnes no patrimônio era um safrista de nome Manoel Gustavo, que tinha suas terras a beira do Rio Corumbataí, no bairro de São Judas Tadeu, na divisa com o distrito do Luar. Certo dia em 1952 , o mesmo trouxe para a cidade 6 cabeças de porcos vivos, para ser vendido no patrimônio, e os porcos foram comprados pelo senhor PRIMO BATISTA COLOGNESE, e logo após comprar os porcos o senhor Primo, encontrou o senhor Guido Balbinotti, e disse a ele sobre a compra dos porcos, pois os dois eram vizinhos e conterrâneos, além de grandes amigos. Porém, o senhor Guido convidou o senhor Primo para eles montaram de sócios um açougue, que não havia no patrimônio, então o Primo aceitou o convite e logo começaram abatendo os porcos recém comprados. Naquela época não havia bois a serem vendidos para o abate no Município ( patrimônio), então eles compravam bois no Município de Iretama na região da água Quente, depois foram aparecendo aqui em Barbosa Ferraz, alguns animais bovinos a serem vendidos e eles foram ampliando os negócios, era uma vida trabalhosa e muito dificil mas estes heróis pioneiros não desanimavam. Depois o senhor Guido, resolveu vender sua parte do açougue para o senhor Guido colete, E eles montaram o açougue no porão da residência do senhor Guido Colete, próximo onde é hoje o Banco Sicredi e ex-Bamerindus. Certo dia depois o senhor Guido Colete, aceitou um grande negócio oferecido pelo senhor Dorli Polhmann, para comprar o açougue de sócio com o o Sr.Primo Colognese., e eram grandes amigos, mas um certo dia o senhor Dorli disse, que queria ir embora urgente de Barbosa Ferraz, e ofereceu vender sua parte fiado ao senhor Primo, porém, o comprador teria que assumir uma divida que ele tinha com o senhor Emille Gonzales, eram dez pequenas notas promissórias e assim foi feito, estava incluindo ai a casa, onde morava o Primo e hoje mora o seu filho Leoni e o açougue era numa casa de madeira a frente da casa ( onde é a floricultura ), e próximo a residência, depois o senhor Primo construiu outro prédio de alvenária a frente de sua residência e o antigo açougue era deposito e chegou um tempo que o açougue chegou a ter guardado até 550 latas de 20 litros de banha de porco que depois foram vendidas em outros Municípios. Depois o senhor Primo sempre procurava ajuda em seu árduo trabalho, algumas vezes chamava o senhor Braz Dias ( Braizinho), o qual distribuia os miúdos ao ajudando para eles distribuir as pessoas que necessitassem. Também outro vendedor de carne passou a apoiar o senhor Primo quando necessitava que era o senhor José de Souza, que na época tinha o cavalo mais bonito da localidade e morava na esquina onde tem a feira do Produtor e onde havia uma mina D' água que abastecia quase toda a cidade. Outro açougueiro era o senhor Arlindo Bergamin, que tinha um ótimo açougue, onde é hoje o escritório do Aderbal e antigo consultório dentário do Dr.Pereira, depois ele foi embora para Juina-Mt. No entanto já no inicio da década de 1960 outro açougueiro começou no ramo de açougue era o senhor SERGIPE, mas que não lembro o nome completo dele, depois o mesmo foi embora para o Estado do Acre, segundo informações, sendo que o açougue do mesmo era onde tem aquela casa abandonada ao lado da rodoviária, depois foi vendido ao senhor Joel. E estes foram os primeiros a trabalhar no ramo de carnes e açougues.. O primeiro matadouro de porco e bois foi onde é hoje a casa do senhor Moacir Belinatto, no centro da cidade, depois foi transferido para a beira do Rio das Lontras, logo abaixo da pinguela que vai para a casa do Zé Guarda e bairro do Bandeira, logo depois foi transferido para a beira do Rio das Lontras, proximo ao afluente dos Rios Lontras e São Joaquim, onde abaixo era a chácara do senhor Arlindo Bergamin. Depois disso foram criados muitos outros açougues e até revenda em supermercados e teve ate abatedouros em locais diferentes, mas os aqui acima citados aconteceu no período da colonização, os demais açougues e vendas de carnes aconteceram já na época em que o distrito já era município. Teria mais a contar, mas por hoje estou contando esse DEDO DE PROSA, para levar um pouco de nossa colonização e de nossos verdadeiros heróis desta terra querida.
NELSON CARLOS FERREIRA - Contador de histórias da colonização de Barbosa Ferraz-Pr