domingo, 16 de fevereiro de 2020

DEDO DE PROSA

DEDO DE PROSA: HOJE FALAREI SOBRE FATOS OCORRIDOS NESTE MUNICÍPIO NA DÉCADA DE 1950\60 E A COMPLEMENTAÇÃO DE ALGUNS ÓBITOS OCORRIDOS NA CIDADE .
Sabemos que muita gente adora a história verdadeira de fatos ocorridos neste município no período da colonização inicial. Algumas pessoas não querem nem saber da história em especial os mais jovens, mesmo essa história sendo contada diferentemente por diversos pioneiros ou seus dependentes, mas isso pode ser mudado com as modificações de estratégias, principalmente nos estabelecimentos de ensino ou departamento de cultura do Município, podendo em parte, pode ser através de danças,, dramaturgia, essa história dos primeiros pioneiros não pode morrer.... Por falar de morte no Dedo de Prosa anterior falei sobre os primeiros óbitos e das pessoas que ajudaram a abrir na roçada e derrubada para que o cemitério começasse a funcionar, disse sobre os voluntários que trabalharam nisso, justamente porque alguns já haviam perdido seus anti-queridos e tiveram que ir sepultar em cidades vizinhas, que naquela época não eram tão vizinhas assim devidos ao meio de transportes. Citei no Dedo de prosa anterior do trabalho voluntário do senhor jovem naquela época) senhor Sebastião Gonçalves Pereira ( Criolo), pois bem o mesmo quando chegaram em Barbosa Ferraz no ano de 1951, a família dele ainda estava acampados no barracão montado no sitio do senhor José Caetano Coelho, o primeiro morador na zona rural e os primeiros moradores se instalavam no sitio dele ate que abrissem picadas para conduzirem suas mudanças em meio de picadas e atravessando rios com mudanças nas costas ( vida dura ), pois bem no dia 19.07.51, a mãe do senhor Sebastião ( Criolo) veio a falecer ainda no acampamento, no sitio que hoje é da família da professora Maria Perpétua. Dai não havia cemitério para sepulta-la, e então tiveram que leva-la para ser sepultada no cemitério de São Pedro do Ivaí. Sendo que outras pessoas com maior poder financeiro levavam seus mortos a ser sepultado na cidade de Jandaia do Sul, até mesmo depois de iniciado o nosso cemitério, algumas pessoas ainda levavam para Jandaia do Sul...Minha mãe foi sepultada neste cemitério de Barbosa Ferraz, em cova rasa, a qual faleceu dia 31.12.53 e sepultada dia 01.01.54, nós morávamos no sitio da Barra do Lontra no Bairro de São Judas e o corpo foi conduzido parte do caminho a pé e outra parte num caminhão e acompanharam o sepultamento apenas as pessoas que iria cavar a sepultura que foram os senhores Valdir Pereira de Brito, Osvaldo José de Almeida,, senhor Barrado, os irmãos Antão Dias e Raimundo Dias, ambos da cidade de Curvelo-MG e os demais vieram do distrito de Lagoa Bonito, Município de Cordisburgo-MG. Agora mudarei de assunto: Muitas pessoas ainda alembram da seca e dos incêndios ocorridos em Barbosa Ferraz, que se iniciou no ano de 1962 e depois uma pequena parada , mas em 1963, já na época do dinheiro fácil do hortelã ( mentol) os agricultores tiveram muitos prejuízos, pois tiveram a safra frustada em quase um ano, mas depois tudo voltou ao normal, lembro-me bem que ainda criança, ali atras de onde é hoje a Igreja Nossa Senhora das Graças indo ate a beirada do Rio das Lontras, muitas casas foram queimadas e o povo tiveram que recomeçar tudo de novo, nesta mesma época o Distrito de Bourbônia estava sendo aberto e os incêndios muitas vezes impedia o transportes das estradas próximas a este distrito, até que o fogo queimasse o mato a beira da estrada. Mudando do fogo para a água, ainda na década de 1950, teve uma enchente que levou todas as pontes do antigo distrito ou Vila. Uma citação acontecida é que a família do senhor Antonio Maziero, que moravam a beira do Rio as Lontras, na antiga saida para Corumbataí do Sul, ja pela manhã eles notaram ás águas subindo rapidamente e começaram a retirar a mudança de dentro da casa e levando para um lugar seguro e foi só terminar a retirada dos móveis que o rio adentrou a casa e a enchente eram tão fortes que muitas árvores vinham rodando na enchente e entravam na casa pelas portas e saiam pela janela e danificou um pouco da casa, mas logo tudo voltou ao normal e casa recuperada e a vida seguiu normalmente. Bom por hoje, vou parando por aqui, mas prometendo voltar novamente se for a vontade de Deus no próximo sábado.
Nelson Carlos Ferreira - pioneiro e filho de pioneiros.
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