segunda-feira, 25 de julho de 2011

ANGELINO CANDIDO DA CUNHA Ou somente Angelino Candido

          O senhor Angelino Candido da Cunha, era casado com a senhora Juvelina Gonçalves da Cunha, eles sairam de Campestre, Estado de Minas Gerais, no final do ano de 1951 e vieram  para Urai, norte do Parana, e por la ficaram apenas um ano,pois em 1952, compraram terras em Barbosa Ferraz, um sitio de 12 Alqueires, a beira da Rodovia que Liga Barbosa Ferraz a Fenix, no bairro de Ortiguinha, indo no sentido Barbosa Ferraz, Fenix do lado direito da rodovia e sua residencia era bem na beirada do Rio, bem na curva do Rio Corumbatai. Chegando aqui em Barbosa Ferraz, foi desde logo plantar a lavoura de café, mas  em 1955 a geada dizimou toda a sua lavoura de café, e ele começou a plantar milho, arroz, feijão etc. ate que em 1960 passou a plantar  hortela a grande cultura da epoca, e juntamente a sua residencia ele montou um moinho de fuba para atender a toda a população do bairro de Ortiguinha que na epoca tinha uma população consideravel e tambem um ponto com diversas casas comerciais. Mesmo tendo a lavoura de café queimada pela geada de 1955, ele voltou a plantar mais alguns alqueires de cafe e colhia ate muito bem. Porem, em 1971, ele vendeu a sua propriedade para os fazendeiros vizinhos e foi comprar terras no municipio de Campina da Lagoa, no bairro São Francisco, a beira do Rio Tricolor e comprou 25 alqueires de terras e plantou feijão, soja e outras culturas perenes. Por volta de 1980, ele vendeu a propriedade em Campina da Lagoa e comprou terras na cidade de Claudia em Mato Grosso, mas como as terras por la eram fracas e ruins para lavouras, ele novamente as vendeu e comprou uma area de terras muito ferteis na cidade de Colider, onde saiu-se muito bem. Mas algum tempo depois entusiasmado com a febre do garimpo na região de Peixoto de Azevedo, ele vendeu as terras em comprou muitos equipamentos de garimpos para extração de outro em terra e nas aguas dor rios. Porem, a sua esposa sofreu um derrame e teve que vir inicialmente se tratar aqui no Parana e posteriormente foi transferida para São Paulo, onde veio a falecer. Novamente ele retornou aos garimpos de Mato Grosso e por infelicidade teve cancer nos pulmões devido ao grande numero de cigarros que fumava e tambem veio a falecer. Passado algum tempo um de seus filhos foi buscar os equipamentos de garimpos e chegando la tudo ja tinha sido roubado e ele voltou sem nada e este filho pouco tempo depois teve menegite e como Mato Grosso tambem não estava preparado para diagnosticar o problema de imediato ele tambem veio a falecer, enquantos os outros filhos do casal ja tinham se mudados para outras regiões de Mato Grosso e tambem do Parana e SãoPaulo. O senhor Angelino Candido, mas  gostava de ser chamado de seu Anjo. Alias ai na beira do Rio Corumbatai, bem na curva do Rio, existe um poço bem fundo que todos os pescadores ainda chamam de Poço do seu Anjo. O senhor Angelino era um homem muito honesto e trabalhador e bom pai de familia que soube formar os seus filhos; Ele te os seguintes filhos: Juversina Gonçalves da Cunha, Hercilia Gonçalves da Cunha, Nesmiro Candido, Neuza Candido , Nelson Candido, Lia Candido, Hilda Candida, Gilson Candido, Nelson Candido e Cleide Aparecida Candido. Paulo Candido . Dois destes filhos ja são falecidos sendo a Juversina e o Gilson, os demais estão todos vivos ate a presente data.
O senhor Angelino Candido ajudou a abrir a estrada que liga Fenix a Barbosa Ferraz . Ele adorava tambem naquela  epoca a fazer grandes caçadas e pescarias junto aos seus amigos do bairro de Ortiguinha.
Parabens ao senhor Angelico Candido por tudo que ajudou na formação deste Municipio. A filha Hercilia Gonçalves da Cunha, casou-se com Nelson Carlos Ferreira e tiveram 4 filhos, sendo eles Nelson Carlos Ferreira Junior, Robson Alex Ferreira, Michelle Maria Ferreira e Sheila Juvelina Ferreira, todos os filhos deste casal são professores.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

FOTOS HISTORICAS DE FAMILIA DE PIONEIROS


Nelson Carlos Ferreira, barbosense que aqui chegou ainda em 1951, na foto jovem ainda servindo ao Exercito Brasileiro.


Parte da Familia de Osmar Ferreira Costa, pioneiro que aqui chegou em 1951, ao na foto da esquerda para a direita: Nelson Carlos Ferreira, Antonio Pedro Ferreira,Ana Lucia Ferreira, Altamira Lopes dos Redis (sentada), Maria Ilce Ferreira, Ilce Maria Ferreira e a criança Onorina  Fatima.


Familia do senhor Antonio Pereira, mais conhecido como Antonio Baiano que aqui chegou em 1952, estão ai na foto tambem o senhor Lazaro Monteiro, pai do ex prefeito de Quinta do Sol Antonio Monteiro (Toninho da Farmacia) e tambem a cunhada do sr, Antonio Baiano esposa do senhor Antonio Mascate que teve por muitos anos o melhor Bar da cidade.


America Futebol Clube, a primeira equipe de Futebol do Municipio, esta foto ja e de algum tempo depois. Da esquerda para a direita: em pé: Gilmarzinho, Arlindão,João Fontana,Cadete,Mutum, Biligancho e o treinador Motorzinho. Abaixados: Osvaldinho, Latito, Nelson Jabá, Edson e Odair.


Carlos Alberto Bambini, o segundo Agente de Rendas estadual de Barbosa Ferraz, foi tambem um dos grandes jogadores do America Futebol Clube , na decada de 60.

ARTEMIO CASSOU

 Artemio Cassol, nasceu aos 06.04.26 em Cachoeira do Sul - RS. Chegou aqui em Barbosa Ferraz por volta do ano de 1954, filho de Ricieri Cassol e de Angela Marin Cassol.Casou-se em 24.06.65 com Ires Catharina Dalcin Cassol e tiveram tres filhos:
1. Ivan Luís Cassol, professor, bancario
2. Gilson Andrei Cassol, Agricultor e tambem vereador na atual gestão.
3. Cleci Maria Cassol, tambem professora e funcionaria da Apae de Barbosa Ferraz. Todos os filhos de Artemio Cassol, são pessoas de bem, honestas, trabalhadoras e honestas. O Pioneiro Artemio Cassol, muito colaborou para o progresso e a emancipação Politica e Administrativa de Barbosa Ferraz, foi membro do Partido Social Democratico-PSD, na condição de Delegado Partidario.Foi nomeado sub-Delegado de Policia por meio do Decreto  nº 22562 de 02.04.59 e depois nomeador Juiz de Paz por meio do Decreto nº 1297 de 06.06.65.  Era agricultor e ajudou muito na formação de mudas de café. O Senhor Artemio Cassou foi eleito Vereador na primeira Gestão da emancipação de Barbosa Ferraz, foi uma pessoa muito honesta tanto na vida particular como na politica e era sempre um ponto de referencia de honestidade.
Ele veio a falecer no dia 06.01.80

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Como Nasceu o Municipio de Barbosa Ferraz

   O Estado do Parana, já pertenceu a Província do Estado de São paulo, depois o Parana ficou independente do Estado de São Paulo. Voltando a nossa região, por volta do ano de 1.853, a área que pertence ao Município  de Barbosa Ferraz, passou a ser propriedade do Senhor Dr.Joaquim Vicente de Castro, Engenheiro Civil e que foi o primeiro prefeito de Londrina, que ganhou estas terras do Estado do Parana, por beneficios prestados a este prestado. Os loteamentos e vendas de parte das terras de nosso Município ficaram a cargo da firma dirigida pelos senhores João Simões ( que depois se elegeu deputado estadual) e Lino Marqueti que foi o primeiro prefeito de Jandaia do Sul, a Empresa se chamava Concessionaria e Imobiliária Paraná Ltda, com sede em Londrina ( ate hoje ainda existe datas de terras sem documentação final que a referida Imobiliária não forneceu aos compradores).
 O Município de Barbosa Ferraz possui uma área de 529,3 KM2, desta área aproximadamente 29,302 KM2 foram destinados á sede do Município e foram cortadas em grandes partes denominadas " Glebas " e vendidas em forma de sítios, fazendas e chácaras.
 O Município de Barbosa  Ferraz, foi desmembrado  do Município de Campo Mourão pela Lei Estadual nº 2.472. Foi primeiro elevado a categoria de distrito em 03.11.55 e Município pela Lei Estadual nº 4.245 de 25.07.60, oficialmente instalado em 15.11.61. Foi designado prefeito interino o senhor João Garcia Vilar, que governou ate a posse dos primeiro prefeito eleito Alberto Tokarski Filho.
HIDROGRAFIA: Os rios que banham o nosso Município, são todos de Planalto afluem para o Rio Ivaí, que por sua vez, dirige-se ao Rio Paraná, que vai lançar suas aguas no Oceano Atlântico, abaixo do Uruguai. Os principais rios de Barbosa Ferraz são: Corumbataí, Arurão, Formoso,Laranjeiras,Chupador, São Joaquim, Raposo, Lontra e tantos outros menores. DIVISÃO ADMINISTRATIVA:  O Município de Barbosa Ferraz, possui cinco Distritos Administrativos que são eles: Paraíso do Sul, Bourbonia,Ourilândia, Pocinho e Tereza Breda.
BARBOSA FERRAZ, esta á 529,3 KM2 de distancia da capital Curitiba e pertence a Micro-Região XII - COMCAM - Comunidade dos Municípios de Campo Mourão
BARBOSA FERRAZ POSSUI OS SEGUINTES BAIRROS ( Localidades)
Poço Azul, São Joaquim, São Judas Tadeu, Lontrinha,Ortiguinha, Noventinha, Baixadão,Santa Rosa,Água da Bandeira, Alvorada, sendo que alguns tem estradas asfaltadas para chegarem ate la e outras são estradas apenas cascalhadas. A maioria da população e branca, descendentes diretos ou indiretos de europeus, ficando a minoria para os negros, os mestiços, os mulatos, e os caboclos. Com relação ao nível sócio econômico, a maior parte da população compreende os pequenos e médios proprietarios rurais, sendo que a maioria deles quando aqui chegaram passaram todo tipo de dificuldade. O Município  tem como  principal atividade econômica primária á agricultura e em seguida a pecuária. A nossa principal cultura e a soja,  depois o milho, feijão, café, trigo, algodão em pequena escala, e bicho-da-seda. Na década de 1960 fomos considerados o maior produtor de hortelã do mundo e foi a principal fonte de riquezas do Município.
Outros dados do Município divulgaremos posteriormente.

AURÉLIO DESSANTI E FAMILIA

           O Senhor Aurelio Dessanti, saiu de Santa Catarina em 1952 e veio comprar terras aqui em Barbosa Ferraz, mas no ano seguinte ja iniciou a abertura de seu sitio, mas deixou a familia em Santa Catarina, e no ano de 1954 começou o plantio de café, mas infelizmente a forte geada de 1955 acabou com a lavoura de café. No entanto no mesmo ano de 1955 o senhor Aurelio Dessanti, trouxe o seu filho Alcides Dessanti, para replantar as lavaouras de café e neste mesmo ano no mes de dezembro o seu filho Alcides, voltou a Santa Catarina, para se casar e em Janaieo de 1956 ja estava aqui em Barbosa Ferraz, com o sua esposa. Porem, em 1958 o senhor Aurelio Dessanti, retornou a Santa Catarina, para buscar a familia (esposa e filhos), e mais dois genros, e tambem quando aqui chegando foram plantar hortelã e tambem montaram um alambique de hortelã e com o fim do ciclo do hortela, começaram a plantar trigo e soja. Com a colheita do trigo de sua propriedade e de outros agricultores, o senhor Aurelio resolveu montar um moinho de trigo, que estava fazendo muito sucesso, sendo que o mesmo se localizava na AV.São Paulo, esquina com a Rio Grande Sul, na Vila Mineira, mas infelizmente algum tempo depois um incendio destruiu o moinho de trigo, não sobrando nada. Devo lembrar que a propriedade do senhor Aurelio Dessanti, era no Bairro São Joaquim, onde ainda tem alguns herdeiros do mesmo residindo. O senhor Aurelio Dessanti, era casado com a senhora Assunta Frigo Dessanti e tiveram os seguintes filhos: Idalina Dessanti, Alcides Dessanti, Luiza Dessanti,Arelantino Dessanti, Antonio Dessanti, Maria Dessanti, Libra Dessanti, Tereza Dessanti e Pacifico Dessanti.. Esta familia muito contribuiu para o progresso deste Municipio, sendo todos pessoas honrados, religiosas e gente que muito orgulho trouxeram anossa cidade.

domingo, 17 de julho de 2011

AMERICA FUTEBOL CLUBE- Primeira equipe de Futebol do Municipio


Ainda no inicio da decada de 60, com jogadores famosos na epoca e tambem diretores e arbitros, alguns nomes bem conhecidos ai e suas madrinhas: Tem o Sergio De Narde e sua esposa, Amaro Gomes Monteiro e Dona Rosane, Odilio Balbinotti, tambem acompanhado, Tio Tonho, Tio Dito, Luiz Sperini, Oscar amador, Pedro Francisco Ferreira, Lucas Pinto de Carvalho (pai do ex prefeito Cesar), e tantos outros nomes que marcaram epoca em nosso Futebol.

FOTOS ANTIGAS DE BARBOSA FERRAZ


Desile de 7 de setembro ainda no inicio da decada de 60


Igreja Matriz Nossa Senhora das Graças, ainda na decada de 50, nem rua para chegar ate la havia.

sábado, 9 de julho de 2011

SEBASTIÃO ANTONIO DE OLIVEIRA

       O senhor Sebastião Antonio de Oliveira e a sua esposa Joana Dizaró, vieram para Barbosa Ferraz no inicio do ano de 1952, vindo direto para o Distrito de Pocinho, com o objetivo de plantar café, mas a geada de 1955 acabou com tudo. Dai eles para receber uma divida de vendas de porcos acabaram adquirindo um bar no Municipio de Fenix, mas pouco tempo depois eles retornaram ao Distrito de Pocinho, mas em 1956 o casal se separou e eles foram morar na cidade de Cruzeiro D'Oeste, Estado do Paraná, retornando ao Pocinho algum tempo depois. O casal tiveram os seguintes filhos: Rosa de Oliveira, Virgilio Antonio de Oliveira, Julia de Oliveira, Atilio de Oliveira, Geraldino de Oliveira, Lurdes de Oliveira, Aparecido de Oliveira, José Antonio de Oliveira, Jorgina de Oliveira, João de Oliveira. Todos os filhos do casal são gente religiosas, e honestas que muito fizeram para o progresso deste Municipio. Um dos filhos, Aparecido de Oliveira, elegeu-se tambem vereador em Barbosa Ferraz, fazendo um bom trabalho e ajudando as pessoas mais necessitadas.

JOÃO BELINATO

           João Belinato e sua esposa senhora Jacinta Maria da Luz, vieram de Monte Sião, Estado de Minas Gerais, conhecer as terras do Estado do Paraná, inicialmente tentaram na cidade de Ibiporã, mas acabaram mesmo foi vindo para Barbosa Ferraz , ainda no ano de 1952, e foram diretos para o Distrito de Pocinho, onde iniciaram com o plantio de café, depois com a queimada do Café pela geada de 1955, passaram a plantar feijão, milho e tambem ma criação de porcos e ficaram residindo no distrito de Pocinho por 9 anos vindo depois morar na sede do Municipio. A vida inicialmente no M unicipio de Barbosa Ferraz foram muito dificeis, mas  conseguiram viver e criar os seus filhos, sendo que un s ficaram aqui e outros sairam da cidade. O senhor João Belinato e sua esposa Jacinta Maria da Luz, tiveram os seguintes filhos: Sebastião Belinato, Luiz Belinato, Olivia Belinato, Maria Belinato e Aparecida Belinato. Todos são gente trabalhadoras e honestas, que muito contribuiram pelo nosso Municipio.

JOSE CAETANO COELHO

            O senhor José Caetano Coelho e a sua esposa senhora Efigênia Maria da Costa, saíram da cidade de Dores do Indaiá, Estado de Minas Gerais, com destino ate o futuro Município de Barbosa Ferraz, antes uma simples Vila de Campo Mourão, com o intuito de comprar terras neste Município devido a fama daqui ser as terras mais férteis do Parana, e na verdade são mesmo, no entanto as dificuldades eram tantas para que pudessem chegar ate este hoje Município, antes de Fênix para Barbosa Ferraz, tinha que quando chegasse a Fênix tinha que passar pela Vila Rica de Fênix e só chegava ate onde era o seu sitio, a beira da Rodovia Municipal Osmar Ferreira Costa, na estrada de Ourilândia, pois o picadeiro só chegasse ate ali,pois ainda não existia nada na atual sede do Município de Barbosa Ferraz. Então ao chegarem construíram um rancho de pau a pique no alto do morro, onde hoje e de propriedade da família do senhor Antônio Gontijo do Amaral, tempos depois construíram uma boa casa em sua propriedade. Mas ate o ano de 1951 toda mudança que chegava a Barbosa Ferraz, tinham que se hospedar no sitio do senhor José Caetano Coelho, pois não havia ainda estrada para a sede do Município e nem para as propriedade rurais de gente que compravam as suas terras e todos deixavam as suas mudanças ali e iam abrindo picadas mato adentro ate chegar as propriedade de cada um e em muitos lugares as mudanças eram transportadas nas costas e atravessando rios ou pinguelas recém construídas. Após a derrubada da mata o senhor José Caetano e a sua família começaram o plantio de café, mas as geadas de 1955 acabou com as lavouras, dai então ele começou a plantar feijão, milho e a criação de porcos, mas mesmo assim resolveram replantar um pouco do cafe, mas  desta feita para consumo da família, então já no inicio da década de 60 começou a febre do hortelã, e ele também inciou o plantio de hortelã e também construiu um alambique no sitio de seu pai na beira de um córrego , mas como as aguas secavam constantemente , o mesmo mudou o alambique de local e o construiu na beira do Rio São Joaquim, mas tudo ia muito bem ate que uma enchente do Rio São Joaquim levou o alambique embora, mas  mesmo assim o proprietario conseguiu recuperar a maioria das peças do alambique e o montou novamente e assim ele conseguiu formar os seus filhos e colaborar no progresso deste Município, sendo que o senhor José Caetano recebe a gratidão de todos os pioneiros que aqui chegaram ate o ano de 1951, pois todos tinham que se hospedar na propriedade do mesmo e eram todos sempre bem recebidos. A família do senhor José Caetano Coelho e muito querida por todas as pessoas que os conhecem, pois são pessoas de bem que muito fizeram para que Barbosa Ferraz seja o que e hoje, pois foi o primeiro agricultor a residir na zona rural do Município e as pessoas que o conhecem ficam felizes escutando ele contar a historia verdadeira deste Município, terra de gente boa e hospitaleira, assim como o senhor José Caetano Coelho. Nós Barbosenses agradecemos por sua grande contribuidão a este nosso pujante Município.. Ele tem os seguintes filhos: Maria José de Castro, José Caetano Coelho, Maria Auxiliadora, Orlando Caetano Coelho 1, Neide Maria de Castro, Orlando Caetano Coelho 2, Wilson Caetano Coelho, Nelson Caetano Coelho, Cleusa Aparecida Coelho, Cleusa Aparecida Coelho, Lucilena de Castro, Maria das Graças. Um fato que deixou a família intrigada foi que o seu filho ainda criança Orlando Caetano Coelho, ficou muito doente , mas como aqui em Barbosa Ferraz e nem na região havia medicina suficiente para o tratamento da criança, mas eles com muita dificuldade financeira levaram o filho para tratamento de saúde no Hospital das Clinicas em São Paulo, mas chegando la fizeram exames no filho e os médicos recomendaram que a criança tinha que ficar internada la por muito tempo para tratamento, e eles não tinham recursos para ficar hospedados em hotéis naquela época, então deixaram o filho internado no hospital das Clinicas, mas ao irem se despedir da criança a mesma chorou muito, as eles tiveram que sair, mas ficaram as escondidas esperando e vendo a enfermeira consolar a criança com brinquedos, mas  quando a criança calou-se e foi brincar com os brinquedos dados pela enfermeira, eles notaram que a criança tinha calado estava boa, então retornaram a Barbosa Ferraz, também muito triste por terem que deixar o seu filho hospitalizado. Passados quase um mês os pais receberam um telegrama do hospital dizendo que a criança estava muito mau, diante disto o pai da criança senhor José Caetano Coelho, conseguiu algum dinheiro e foi ver o filho, mas  chegando ao hospital recebeu uma noticia de que a criança havia falecida, dai o senhor José Caetano solicitou do hospital que mostrassem onde estava sepultado o seu filho, mas a direção do hospital disse não saber onde ele foi sepultado, diante disto o senhor José Caetano Coelho pediu então o atestado de óbito e o hospital não quis lhe fornecer, mas como o pai da criança estava sem dinheiro para ficar  mais tempo em  São Paulo, veio embora, mas algum tempo depois ele recebeu outro telegrama, mas desta feita comunicando que o seu filho havia falecido. Como e vê esta e uma historia para se pensar e raciocinar muito nos tempos de hoje e assim são a historia destes pioneiros pessoas boas e honestas que muito fizeram para o progresso deste Município, mas  poucos são lembrados.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

EMILE GONZALES ( Emilio Padeiro)

             O senhor Emile Gonzales, mas conhecido pelos pioneiros como Emilio Padeiro, ele era frances e veio ao Brasil no ano de 1946, embarcando clandestino num navio que vinha da França ao Porto de Santos,quando tinha ainda somente 17 anos de idade,  mas para ele embarcar no navio ele teve que enfrentar parte do mar a nado junto com mais alguns companheios e embarcar as escondidas no navio, mesmo passando fome e frio conseguiram chegar ao Porto de Santos e ao atracar o navio os marinheiros frances perceberam a presenças deles no navio e chamaram a policia e eles ficaram detido por varios dias,pois dentro de 15 dias o navio ia retornar a França levando os mesmo de retorno ao seu pais, porem, antes dos 15 dias eles conseguiram fugir de onde estavam detidos, mas neste tempo o navio partiu sem eles, mas dias depois os mesmos foram pegos novamente e desta feita ficaram sob a custodio de uma casa do menor em Santos, mas novamente eles conseguiram fugir do abrigo onde estavam hospedados para serem repatriados a casa de seus pais. Depois de conseguirem fugir somente dois deles se juntaram que foram o senhor Emile e um colega seu, e eles vieram a pé de Santos ate São Paulo e de São Paulo até Avaré, sempre andando pelos trilhos dos trens para evitar  serem pegos novamente, e isso foram dias nas estradas e so comiam cascas de bananas e restos de alimentos que os passageiros dos trens jogavam nos trilhos. Porem, em Avaré eles foram trabalhar numa lavoura de café e sem experiencias e com as mãos lisas sofreram muito na lavoura pois nunca tinham trabalhados na roça e neste periodo tambem chegaram a passar fome, depois desta lavoura ele sozinho resolveu ir embora para a cidade de Yara, no Estado de São Paulo e la informaram a ele que na recem criada cidade de Londrina no Parana haviam muitos franceses e ele veio a Londrina e chegando la arrumou emprego numa padaria e aprendeu o oficio de padeiro e foi nesta padaria que ele começou a namorar com a moça Lourdes Machado Gonzales e pouco tempo depois estavam casados, mesmo assim ele ainda não tinha fixado residencia em nenhum lugar e nisso ele conheceu o tambem frances Doutor Ludovico Gimenes Sujos, que era agrimensor na verdade e que tinha empreitado da Companhia Imobiliaria Parana, a vir abrir e demarcar as terras do recem criado Vila de Barbosa Ferraz, pertencente ao Municipio de Campo Mourão, então ele aceitou o desafio e nisso ele ja era pai de uma menina de nome Nanci, então ele acertou com o seu patricio para vir ajudar a abrir Barbosa Ferraz, na condição de picadeiro e assim foi feito, mas ele primeiramente deixou a sua esposa em Londrina na casa de seu patrão Doutor Ludovico, isso ainda no ano de 1950, no entanto no inicio de 1951 ele retornou a Londrina para buscar a sua esposa e a sua filha que la deixou, mas  quando vieram para ca não tinham onde morar e foram morar num barraco na beira do Rio Lontra, no afluente do Rio São Joaquim, ao lado da ponte do Lontra que vai ao Ourilandia e ali ficaram morando por 8 meses junto com outras familias de picadeiro e tambem o Doutor Ludovico, depois ele ganhou uma data do Doutor Ludovico para que ele montasse uma padaria na cidade, e este terreno era onde mora a familia do Sebastião Pereira da Silva, ao lado da Praça do Povo, mas a padaria foi construida de palmitos pois aqui ainda não tinha serraria funcionando, mas nisso o senhor Quincas montou a primeira serraria e ele comprou um terreno onde e hoje a residencia da senhora Luiza Farinha e comprou as madeiras e fez a sua padaria desta feita de madeira. Um fato que deve ser lembrado quando ele foi fazer o primeiro forno para a padaria quem fez o forno foi o senhor Joaquim Maria dos Santos, tambem pioneiro de Barbosa Ferraz, mas  um fato lamentavel foi que o forno depois de funcionando caiu e novamente o senhor Joaquim Maria teve que fazer outro que durou muito tempo e dai definitivamente ele fez outro forno maior e melhor em sua padaria nova. Depois de deixar o ramo de padeiro, onde ficou conhecido ele passou a comprar oleo de hortelã para uma companhia de fora que lhe rendeu muito dinheiro juntamente com os senhor Sebastião Felix da Silva e depois Odilio Balbinotti, depois disso ele comprou muitas terras aqui no Municipio e tambem na região. O senhor Emilio Padeiro como era conhecido foi um dos fundadores do primeiro time de futebol de Barbosa Ferraz, o America Futebol Clube, criado oficialmente no ano de 1954, como tambem foi o primeiro goleiro do futebol de Barbosa Ferraz. Em pesquisa realizada com alguns pioneiros de Barbosa Ferraz, na escolha de quem foram os melhoers jogadores de Barbosa Ferraz, a seleção dos melhores dos seculo XX e ele foi escolhido o melhor goleiro da historia do Futebol de Barbosa Ferraz, do seculo XX, ele era famoso por defender muitos penaltes e gostava de fazer muitas  pontes no gol para se mostrar a torcida e com isso foi ficando famoso como um otimo goleiro. O senhor Emile Gonzales e sua esposa senhora  Lourdes Machado Gonzales, eram (são) gente honestas e que muito contribuiram para o progresso deste Municipio. Eles tem os seguintes  filhos: Nanci Maria Gonzales, Ricardo  Emilio Gonzales, Margarethe Machado Gonzales, Roberto Gonzales, Regina Angela Gonzales e Sergio Machado Gonzales. Obrigado a familia Gonzales por tudo que ajudaram na formação deste querido Municipio.

JOSÉ MARTINIANO DE ARAUJO

                O senhor Jose Martiniano de Araujo ( mais conhecido como Zé Nortista) e a sua esposa senhora Maria da Gloria de Araujo, vieram comprar terras aqui em Barbosa Ferraz no ano de 1950 e vieram de mudanças aqui para Barbosa Ferraz e abrir o sitio no ano de 1951, mas inicialmente não puderam irem diretamente a suas propriedades rurais por falta de estradas e tiveram que armar barracas no sitio do senhor José Caetano Coelho  no bairro do São Joaquim proximo a terras compradas pelos mesmos, mas pouco tempo depois abriram uma picada mata adentro e fizeram uma pinguela no Rio São Joaquim para passarem com a mudança nas costas e depois fizeram uma casa de pau a pique em seu sitio e algum tempo depois fizeram uma boa casa. Primeiro plantaram Café e anos depois fizeram como a maioria dos agricultores e passaram a plantar hortelão que naquela epoca dava muito dinheiro, mas as partes altas da propriedade ainda ficou com o plantio de café. Quando plantaram hortelã tambem montaram um alambique para extração do oleo de hortelã e tambem o alambique ajudava os vizinhos que precisassem. O senhor José Nortista tambem criava bois e porcos, sendo que uma certa vez so para a cidade de Jandaia do Sul, ele vendeu duzentos porcos gordos de uma so vez. Ele tambem era rigido na educação dos filhos mas muito bondoso e carinhoso com eles e tambem se preocupava com a educação dos filhos, pois ainda na decada de 50 com a impossibilidade de trazer os filhos para estudar na cidade contratou uma professora particular para os seus filhos e esta professora foi morar na casa dele so para ensinar aos seus filhos. Depois no ano de 1958 ele mandou a sua filha Aparecida estudar em Campo Mourão e nos anos seguintes tambem mandou as outras filhas. O casal teve os seguintes filhos:  Carlos José de Araujo, Maria Leda de Araujo (que faleceu em 1954), Aparecida Euripedes de Araujo, Zélia Lourdes de Araujo, Abadia Leila de Araujo e Maria José de Araujo. Quanto ao senhor Jose Martiniano de Araujo e sua familia eram gente muito honesta que que muito contribuiram para o desenvolvimento de Barbosa Ferraz, e a eles devemos o muito que temos aqui junto aos demais pioneiros.

terça-feira, 5 de julho de 2011

SEBASTIÃO FRANCO DE ALMEIDA


Conhecido como Sebastião Luiz, nascido em Silvianópolis/MG em 21/12/1.918,  agricultor desde pequeno, perdeu sua mãe ainda rapaz e, como filho mais velho ajudou na criação dos diversos irmãos. Casou-se na Borda da Mata/MG, com Ismênia Cândida de Almeida.  Foi um homem muito trabalhador e correto em seus negócios. Muito conhecidos pelos gerentes da carteira de crédito agrícola do Banco do Brasil de Campo Mourão e Mandaguari por quitar seus empréstimos, meses antes do vencimento. Mesmo muito doente, sofrera duas cirurgias, uma de úlcera estomacal e outra de coluna vertebral, na chegada em Barbosa Ferraz, em 1.953, iniciou na agricultura com café e gado leiteiro. Nos anos sessenta plantou hortelã, permitindo, inclusive a instalação de um alambique em sua propriedade pelo senhor Edson Correia Maciel. Com as fortes geadas e fim da hortelã continuou com gado, porcos e lavoura branca de milho, feijão, arroz, trigo e soja. Por ser uma pessoa muito correta foi nomeado pelo Governador Ney Braga como suplente de Juiz de Paz, cargo que depois assumiu e exerceu por vários anos, sempre intermediando acertos entre patrões e empregados, nunca aceitando nada em troca, apenas como voluntário, usando muitas vezes seu velho Jeep capota de aço, em suas viagens às áreas rurais. Um fato que muito marcou sua trajetória como Juiz de Paz foi quando, na companhia do policial Emiliano foi atender um achado no bairro Guanabara, num acerto entre patrão, proprietário de uma venda lá existente e o seu empregado rural. Depois de tudo acertado, ele exigia sempre o aperto de mãos entre as partes, como prova de que tudo estava bem. Neste caso, já vindo embora, ao se afastar da propriedade uns duzentos metros, atravessando uma ponte no rio Raposa ouviu-se em tiro de espingarda, no que, voltando ao local, encontrou tombado no chão o empregado, baleado pelo patrão. O patrão foi preso no ato pelo policial Emiliano e conduzido à Delegacia de Polícia de Barbosa Ferraz e em seguida encaminhado à sede da Comarca em Campo Mourão. Dias após, o Juiz de Paz Sebastião foi chamado até Campo Mourão, para depor sobre o acontecido e, por surpresa sua, foi chamado pelo Juiz da Comarca que com ele falou, aconselhando-o a não depor contra o assassino, que era réu primário, não tinha antecedentes e o seu depoimento, como Juiz de Paz, iria incriminar o assassino. Sebastião Luiz, muito correto em suas ações não pensou duas vezes, arrancou do bolso sua carteira de Juiz de Paz e a entregou ao Juiz de Direito da Comarca, dizendo-lhe que, como Juiz de Paz não faria o depoimento, pedindo exoneração do cargo no ato, mas como cidadão comum não iria deixar de depor e colocar na cadeia um assassino frio como aquele. Após o fato, foi procurado pelo então prefeito Sebastião Félix da Silva, seu compadre, a permanecer no cargo, no que não aceitou. Continuou sua luta de agricultor, e, mesmo se aposentado, não deixou a lavoura, ali trabalhando até seu falecimento em 08/01/1.987, aos 69 anos de idade, por trombose, não permitindo que lhes amputassem órgãos de seu corpo como pernas e pés, assim vindo a falecer. Sempre ensinou seus filhos a estudarem e a serem corretos em suas atitudes e negócios. Dos seus filhos, o que mais se destacou na vida pública foi o Jair de Almeida, sendo prefeito de Corumbataí do Sul, por duas vezes e, tentando novo mandato no próximo ano. Seus filhos se destacaram, na contabilidade: Adalberto, João Batista, Nelson e Jair (também advogado); na advocacia: Jair de Almeida; na agricultura: Antonio; em farmácia: José Gaspar; hospitalar: Maria do Carmo; professorado: Adalberto, Helena e Zica; bancária: Lola e comércio: a caçula Lelê. Como um bom pescador, seu lazer predileto, teve ao seu lado nas pescarias: João Domingues, Michelin, Tio Chiquito e Irineu Schüller. Como história curiosa, lembra o Adalberto que, quando vinham de mudança de Minas Gerais para o Paraná, nas estradas esburacadas e empoeiradas, ele ia, pelos solavancos do caminhão, caindo do caminhão, quando sua tia Alvarina o agarrou ainda pelas pernas, salvando sua vida. Comenta também que, quando lerem esta matéria no blog do Nelson Jabá, muitos vão rir e dizer: porque ela não o deixou cair nas estradas...

FAMÍLIA FRANCO DE ALMEIDA

No dia 20/08/1953 chegaram a Barbosa Ferraz, vindo de Borda da Mata/MG, os irmãos: Sebastião Franco de Almeida (Sebastião Luiz), Francisco Franco de Almeida (Chiquito), Manoel Franco de Almeida (Manoel Luiz), Mário Franco de Almeida (Mário Luiz) e Antônio Franco de Almeida.
            Os quatros primeiros adquiriram terras, pelas mãos dos vendedores João Coelho e Januário Pinheiro, e em seguida começaram a desbravá-las com ajuda de bons machadeiros. Alguns moraram na cidade até que suas propriedades foram se abrindo e depois se mudaram para lá, caso dos irmãos Manoel e Mário, que foram morar no bairro Raposa, à beira do Rio Raposa. Sebastião, mudou-se, anos após para o local onde ainda mora a Dona Ismênia, sua viúva, Chiquito morou na cidade até seu falecimento e Antônio que morou apenas seis meses em Barbosa, mudando-se para Catiguá, depois Curitiba, onde faleceu.
            Com eles vieram muitos filhos nascidos em Borda da Mata, sendo assim destruídos:
Sebastião Franco de Almeida (falecido em 08/01/1987, em Barbosa Ferraz), veio da Borda com sua esposa Ismênia Cândida de Almeida, 87 anos, e os filhos: Nelson Cândido de Almeida, hoje residente em Maringá, com 66 anos, casando-se aqui com Aparecida, tendo 3 filhos: Paulo (falecido), Marcos e Bernadete; Antônio Cândido de Almeida, hoje residente em Maringá, com 65 anos, casando-se com Mariana, tendo 4 filhos: Fernando, Gilberto, Juliana e Alexandre; José Gaspar de Almeida, hoje residente em Maringá, com 64 anos, casando-se com Judith, tendo 3 filhas: Márcia, Cristiane e Érika; João Batista de Almeida, com 62 anos, hoje residente em Barbosa Ferraz, 1º casamento com Lurdes, tendo dois filhos: Marcelo e Márcio, 2º com Vânia, tendo dois filhos: Kelly e Muriel e 3º com Neusa, tendo um filho Jr; Adalberto Cândido de Almeida, com 61 anos, ainda residente em Barbosa Ferraz, casando-se com Marilena, tendo dois filhos Júlio César e Bruno César; e Maria do Carmo Almeida Alves, 59 anos, hoje residente em Maringá, casando-se com Sebastião e tendo dois filhos: Adriano e Andréia, após adotando Alex.
            Depois aqui nasceram os filhos: Helena Cândida de Almeida, 57 anos, residente em Barbosa Ferraz, casando-se com Nerivelson e tendo dois filhos: Marcelo e Nery Hellen; Jair Cândido de Almeida, 56 anos, hoje residindo em Corumbataí do Sul, dois casamentos: 1º com Joecy, tendo duas filhas: Camila e Carina, 2º com Suzana, tendo duas filhas: Amanda e Gabriela; Maria da Conceição Franco, 55 anos, residente em Maringá, casando-se com o prof. Jairo, de cujo casamento nasceu Hortência; Maria das Dores Almeida Ribeiro, 53 anos, residente em Maringá, casando com Antônio e tendo três filhos: Ivana, Amanda e Lucas; e Maria Imaculada de Almeida Alves, 52 anos, residente em Maringá, casando-se com Mário e tendo dois filhos: Henrique e Simone.
Francisco Franco de Almeida: (falecido em Barbosa Ferraz), veio da Borda com sua esposa Alvarina Momesso de Almeida (falecida), e os filhos: José Momesso de Almeida, residente em Barbosa Ferraz, casando-se com Cacilda, tendo três filhas: Cristina, Sandra e Clecimara e tendo uma filha Fernanda, num segundo casamento; Jair Franco de Almeida (falecido), casando-se com Célia Regina Martinez Almeida, tendo três filhos: Márcio, Luciano e Carolina; Janeth Emiliana de Almeida da Silva, residente em Barbosa Ferraz, casando-se com Silas e tendo dois filhos: Silas Júnior e André; Jurandir Momesso de Almeida (falecido), casando-se com Nativa e tendo duas filhas: Adriana e Angélica; e Jonas Momesso de Almeida, residente em Barbosa Ferraz, casando-se com Odília, tendo quatro filhos: Patrícia, Ana Paula, Juliana e Fernando;
            Depois aqui nasceu a profª Jacira Momesso de Almeida Peternelli (falecida), casando com Odair, tendo três filhas: Simone, Sílvia e Camila. E Num outro casamento nasceu Francisco Franco de Almeida Jr. ( anotado)
Manoel Franco de Almeida: hoje residente em Campinas/SP, veio da Borda com sua esposa Julieta Lopes de Almeida, trazendo da Borda os filhos: Terezinha Almeida, residente em Campinas/SP, casando lá com Antônio e tendo dois filhos: Jean Carlos e Marcus Vinícius; João Batista de Almeida, residente em Campinas/SP, casando-se lá com Maria de Lurdes e tendo duas filhas: Mariângela e Clarissa;
            Aqui nasceram: José Lamartine de Almeida, residente em Campinas/SP, casando aqui com Maria e tendo um casal de filhos: Lamartine e Lilian; e Donizete Almeida, residente em Campinas/SP, casando-se com Esdi e tendo dois filhos: Robson e Leandro.
Mário Franco de Almeida: hoje residente em Campinas/SP, veio da Borda com sua esposa Cacilda Lopes Barbosa Almeida (falecida), trazendo de lá os filhos: Iolanda Almeida, residente em Mogi-Guaçu/SP, casando-se aqui com Messias e tendo um casal de filhos; Antenor de Almeida, residente em Campinas/SP, lá casando-se com Margarida, tendo um filho; José Maria Almeida, residente em Campinas, lá casando-se com Maria Margarida e tendo um filho Alexandre; Rafael de Almeida, residente em Campinas/SP, casando-se em Corumbataí do Sul, com Marta, tendo 3 filhos; Sebastião Lopes Almeida, residente em Campinas/SP, lá casando-se com Luzinete e tendo um casal de filhos: Tatiane e Danilo; Antônio Carlos de Almeida, residente em Campinas/SP, lá casando-se com Lúcia e tendo dois filhos: Rafael e Willian; Joaquim Luís de Almeida, residente em Londrina, lá casando-se com Ângela e tendo três filhos: Alexandre, Andréia e Stella; Margarida Almeida, residente em Campinas/SP, casando-se em Corumbataí, com Clóvis (falecido) tendo duas filhas e em Campinas casou-se com José, tendo um filho; e Januário de Almeida (falecido em Corumbataí do Sul), lá casando-se com Zica, tendo um casal de filhos; e
Antônio Franco de Almeida: falecido em Curitiba, veio, na época, com sua esposa Nenzinha (falecida), mudando-se em seguida para Catiguá/PR e depois para Curitiba. Teve quatro filhos: Ivan (falecido), Cotinha (falecida), Ivéssio e Vani, residentes em Curitiba.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

ALTAMIRA LOPES DOS REIS ( TIA MIXA )

           Altamira Lopes dos Reis, mais conhecida por todos como tia Mixa, era solteira, e veio da cidade de Cordisburgo ( Distrito de Lagoa Bonita), Minas Gerais,  no ano de 1952, para ajudar a sua sobrinha, Maria José de Moura Ferreira, mais conhecida como Zézita,  a trazer os sete filhos de Minas Gerais ate Barbosa Ferraz, para junto de seu Esposo, porem, ela aqui chegando percebeu as dificuldades que a sua sobrinha ia passar aqui neste sertão óra se abrindo para o progresso, então ela foi ficando para ajudar a sobrinha que veio morar no sitio da Barra do Lontra, no bairro do São Judas, e para chegar ate o determinado sitio so mesmo a pé, porem, o inesperado aconteceu a sua sobrinha, mãe das crianças, ja tinha tido mais um filho aqui totalizando oito, então no dia 31 de dezembro de 1953 a sua sobrinha teve um ataque fulminante do coração e veio a falecer deixando seus oito filhos orfãos de mãe, então diante do caixão de sua sobrinha ela fez um juramento de cuidar dos sobrinhos dela ate o dia que morresse sem nunca abandona-los e foi o que ela fez, faleceu solteira ao lado dos seus tambem sobrinhos no ano de 1972 e foi supultada aqui nesta cidade. Ela deixou muita saudade em todos que a conheciam pela sua bondade, carinho e amizade. Obrigado Tia Mixa, pelo seu amor aos sobrinhos.

FAMILIA BALBINOTTI

    A família de Guido Balbinotti, chegou aqui em Barbosa Ferraz, no ano de 1951, quando ainda poucos moradores que residiam, havia na época apenas um hotel  e poucas casas de madeiras, um armazém de secos e molhados, cercados por ruas de terras e muito mato. O senhor Guido inicialmente compra  uma lote de terra de dois alqueires para plantar café, mesmo morando na cidade o senhor Guido juntamente com o seu filho Odílio monta a cavalo e vão  abrir o sitio, mas o plantio de café não deu certo devido as geadas da época. Com o fracassso do café, seguindo a tendencia que se espalha pela região, começam a plantar hortelã. Naquela época o óleo de hortelã era rico em mentol, era importante para a industria farmaceutica, de higiene e tabacos. As ramas de hortelã, eram puxadas por carroças ou juntas de bois. A sua esposa dona Ermelinda, também trabalhava na roça ajudando o esposo e o filho mais velho. No começo o dinheiro era curto e a família Balbinotti, plantavam mandiocas nos fundos da casa e o senhor Guido  caçava  na mata, mas nunca passaram necessidade. No decorrer dos anos foram trabalhando e progredindo e conseguiram guardar dinheiro. O senhor Guido, bom carpinteiro que era, passa a construir casas na cidade  junto com o seu cunhado João Dariva,marido de sua irmã Catarina. A dona Ermelinda, também teve um papel importante, pois costurava calças para a loja do senhor Manoel Ramos. Com o dinheiro que ganhou o senhor Guido  comprou uma área de terras um pouco maior, comprou um lote de dezoito alqueires no bairro de São Judas, distante oito Kilometros do centro da cidade e nesta are monta um alambique de hortelã, para fazer óleo e os seus filhos Odílio e Marlene ajudam a lambicar o hortelã.
A Família do senhor Guido Balbinotti, teve uma importância muito grande no desenvolvimento deste Município. O seu filho mais velho Odílio Balbinotti, anos mais tarde já adulto, teve varias outras profissões fora da agricultura, mas se deu bem mesmo foi na carreira politica, pois se elegeu vereador, prefeito pro duas vezes e diversas vezes Deputado Federal.
Parabéns e obrigado a família Balbinotti, por tudo que fizeram por Barbosa Ferraz.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

MARIA JOSÉ DE MOURA FERREIRA ( Zézita)

          Maria José de Moura Ferreira, era filha de fazendeiro mineiro da cidade de Cordisburgo e Distrito da Lagoa Bonita, no Estado de Minas Gerais, o pai dela se chamava Antônio Falcão de Moura e de Deolinda Lopes de Moura. Seus pais eram fazendeiros de bons relacionamentos entre seus amigos estava o ex Presidente da Republica Juscelino Kubitschek de Oliveira, o ex Governador mineiro Bendito Valadares, Senador Milton Campos e tantas outras figuras importantes de Minas Gerais, porem, Maria José, mais conhecida no seio familiar como Zézita, se casou  com Osmar Ferreira Costa e já em Minas Gerais teve sete filhos deste casamento, passando algum tempo o seu marido resolveu abandonar Minas Gerais sem mais e nem menos e inicialmente disse que viria na frente ao Parana, para comprar terras e que depois voltava para buscar a família, deixando inclusive um de seus filhos hospitalizado, mas ele ao invés de vir ao Paraná, foi ao Mato Grosso do Sul, ajudar a abrir uma fazenda do ex Deputado Paulista Dr. Ulisses Guimarães, mas chegando la não se deu bem com os moradores e outras coisas daquele Estado e veio a Londrina-Pr, onde conheceu um senhor por nome de Dantas, que lhe ofereceu terras em Barbosa Ferraz, isso já no final do ano de 1951, para que ele viesse a este Município que naquela época era tão somente uma vila com meia duzia de ranchos, mas as terras só havia picadas para chegar ate a propriedade onde hoje se localiza a propriedade da Família Batista, no Bairro de São Judas Tadeu mais especificamente onde se encontram os rios Lontra e Corumbataí. que fica a 12 Km da sede do Município . O esposo da senhora Zézita contratou alguns peões para derrubar a mata e plantar café, e assim se deu inicio a derrubada da terra e ao plantio de Café. Porém, em 1952, o seu esposo mandou uma  carta para que a sua esposa viesse com os filhos para Barbosa Ferraz, pois ele já tinha comprado as terras desejadas. Então o irmão ( Pacifico) da senhora Zézita, não achou correto ela vir sozinha, pois era uma viagem de trem de Cordisburgo ate  Belo Horizonte  depois até São Paulo e outro trem de São Paulo a Londrina , então o irmão dela ( Pacifico ), determinou que um seu criado e uma sua tia  viesse acompanhando-a ate Barbosa Ferraz, este criado se chamava João Pires de Miranda, mais conhecido como Barrado e a tia se chamava  Altamira Lopes dos Reis, mais conhecida como Tia Mixa. Mas infelizmente aqui chegando com a família não encontrou tudo que ela era acostumada e nem o tipo de vida e de conforme que sempre teve junto aos seus pais e também junto ao esposo no Distrito de Lagoa Bonita-Mg, ela aqui chegando foi morar num sitio que nem estradas havia, teve que caminhar a pé com os filhos mata adentro ate chegar num rancho cercado de palmito e coberto de tabuas, sendo que pelas grutas das paredes se viam onças rondando o rancho a noite , mas  ali próximo a este rancho havia outro rancho com os peões que davam segurança a família. No entanto o seu marido para ganhar dinheiro para os pagamentos dos peões e sustento da família ele comprou uma carroça e fazia frete por toda a região deixando a família sozinha por vários dias e todos nunca tinham a certeza da volta dele para casa e nem o que andava fazendo. No entanto o pior estava para acontecer, a senhora Maria José de Moura Ferreira ( Zézita), foi ficando desgostosa com a vida que levava e também pelo certo abandono  da família e também por sentir uma mudança brusca em sua vida, foi ficando deprimida e um certo dia , mais especificamente no dia 31 de dezembro de 1953, ela estava varrendo o rancho bem na beira da cama  onde encontrava seu Bebe Gilmar  junto com a tia Altamira e sofreu um ataque fulminante, vindo a falecer  naquele momento, e ela já tinha ganhado mais um filho aqui no Paraná, totalizando oito filhos, e o seu bebe estava apenas com 8 meses de idade, era uma escadinha de filhos, os três filhos mais novos tinham estas idades, 3 anos, 2 anos e o caçula 8 meses, então eram crianças indefesas, e a filha mais velha tinha apenas 14 anos. No dia de sua morte o seu esposo como de costume não se encontrava em casa a vários dias, mas tinha vindo no dia anterior deixou algumas compras e um saco de pães  e retornou a cidade com o intuito de fazer fretes com a sua carroça, mas no dia seguinte a sua esposa veio a falecer e todos desesperado mandaram o seu filho Pedro de apenas 12 anos montar num cavalo que estava no sitio e vir ate a cidade atrás do pai para que ele providenciasse o caixão e o sepultamento de sua esposa, e ele foi encontrado na cidade que de imediatamente retornou ao sitio e providenciou que o caixão fosse feito ali mesmo no sitio. Já no dia 01 de janeiro de 1954 foi feito o sepultamento da mesma, mas naquela época o corpo teve que ser conduzido a pé ate  a uma certa altura onde havia um caminhão esperando para leva-la ao cemitério de Barbosa Ferraz, que ora estava se iniciando e no caminhão vieram alguns peões para fazerem a Cova rasa para que ela fosse enterrada, quase como indigente, mas devido a distancia e meio para retornar ao sitio nenhum dos filhos puderam vir ao sepultamento, nem mesmo o seu esposo veio, também não foi feito atestado de óbito que só veio a ser tirado pelo seu filho Nelson, na década de 1990 aqui na Comarca de Barbosa Ferraz. Depois de tudo a tia da senhora Zézita senhorita Altamira e o criado do pai da falecida senhor João Pires de Miranda, mais conhecido como Barrado, ficaram cuidando das crianças e eles sobre o caixão da falecida fizeram um juramento de nunca abandonarem os filhos da mesma enquanto vidas eles tivessem, e assim eles cumpriram a promessa, pois morrem ao lado dos filhos da falecida cuidando deles como se fossem os seus filhos. E as coisas foram de mau a pior, e o dono do sitio veio a falecer e a viúva dele mandou o esposo da falecida desocupar o sitio pois ela o estava vendendo, e ele saiu sem nada a ganhar da teve que pagar os trabalhos dos peões. Devo lembrar aqui os anjos dos peões  que tinham  no sitio e ate pareciam ser da família pois ajudavam a cuidar das crianças na ausência do pai, entre eles eu cito aqui o senhor Valdir  Pereira de Brito, Antão Dias , Raimundo Dias, João Pires de Miranda (Barrado), Osvaldo José de Almeida e tantos outros, anjos protetores da vida dela. Depois os filhos da falecida vieram para a cidade e ficavam sob os cuidados da tia Altamira e do Barrado, anos depois o pai das crianças já estava com outra família e levou todos os filhos para junto de sua outra família e formou uma só família. Os pais da falecida ( pai já falecido e depois faleceu a mãe Deolinda )  em Minas Gerais também vieram a falecer sem nada poderem fazer para ajudar os netos, mas graças a Deus os oito filhos que muito sofreram na vida, se formaram casaram, formaram excelentes famílias e são gente de bens que muito orgulho trouxeram a todos e também muito orgulho a Barbosa Ferraz, sendo que o mesmo também fizeram os netos da falecida. A Senhora Maria José de Moura Ferreira, deixou os seguintes filhos: Norma Geralda Ferreira, Pedro Francisco Ferreira, Maria Ilce Ferreira, Antônio Pedro Ferreira, Ilce Maria Ferreira, Nelson Carlos Ferreira, Ana Lúcia Ferreira e Gilmar Geraldo Ferreira. Destes filhos somente o Antônio e que já faleceu ate a presente data, Esta foi a historia de uma pioneira que muito sofreu e morreu cedo, mas deixou os seus filhos para fazerem desta Barbosa Ferraz, a grande cidade que e hoje. Que Deus a tenha a mãe deste responsável por este blog, que tem muito orgulho de sua mãe. O filho caçula Gilmar Geraldo Ferreira veio a falecer em Cuiabá em 22.03.2018.
Seu filho Caçula Gilmar Geraldo Ferreira, veio a falecer no dia 22.03,2917, em Cuiabá dia 17.09.2023 seu filho mais velho Pedro Francisco Ferreira, também veio a falecer em Curitiba.

JOSÉ LUCIANI E FAMILIA

       O Senhor José Luciani, nasceu no dia 10 de novembro de 1922, na cidade de socorro, Estado de São Paulo, e a sua esposa senhora Rosa  de Oliveira Luciani, nasceu no dia 18 de outubro de 1924, na cidade de Socorro, Estado de São Paulo. O Senhor José Luciani com 12 anos mudou-se para a cidade de  Bueno Brandão-SP, juntamente com os seus pais Antonio Luciani e Vitoria Piton. Ja a senhora rosa de Oliveira Luciani, cresceu na cidade de Lagoa Dourada, juntamente com os seus pais Sebastião de Oliveira e Joana Dizaró. Eles se casaram em Monte Sião, Estado de Minas Gerais, no dia  20 de novembro de 1943, trabalhando na agricultura em Minas Gerais, onde nasceram tres filhos, Mario, Sebastião e Domingas. Mudaram-se para Barbosa Ferraz, no dia 03 de maio de 1952, e para chegarem aqui gastaram quatro dias de viagem, sendo que hoje fariam com 24 horas, aqui chegando foram morar no distrito de Pocinho, no sitio do sogro, Sebastião de Oliveira, naquela epoca Barbosa Ferraz, so tinha o hotel azul e o hotel central, e mesmo as casas comerciais eram ranchos de palmitos, enquanto estiveram morando no Pocinho nasceram mais dois filhos Antonio e João, sendo que eles moraram por cinco anos neste sitio, sendo que tres anos foram proprietarios o senhor Sebastião, que depois vendeu o sitio ao senhor Alberto Tokarski Filho, onde ficaram por mais dois anos com o novo proprietario. O senhor José Luciani tem uma grande gratidão pela familia Tokarski, pois se não fosse o Tokarski ele teria ido embora para Cianorte, mas durante o tempo em que trabalhou com o senhor Tokarski, ele fez  uma grande colheita de Feijão e comprou um sitio no bairro São Joaquim, onde se mudou no ano de 1957, onde reside ate hoje, tambem nasceram mais tres filhos Francisco, Aparedcido  e o João ( lembrando que antes ja tinham um filho com o nome de João que veio a falecer em 1960). O casal trabalhou sempre na agricultura onde com muita dificuldade conseguiu criar a familia com muita fé, amor, honestidade e perseverança, ensinando sempre os bons caminhos aos filhos, que cresceram e se casaram criando tambem com dignidade os netos. O senhor José Luciani e a sua esposa Rosa  de Oliveira Luciani, tem 25 netos e 26 bisnetos ate o momento. O senhor José Luciani, é viuvo pois a sua esposa aleceu no dia 08 de junho de 2002, ele mora ainda com os tres filhos mais novos, noras e netos, ate hoje no sitio adquirido no bairrro do São Joaquim a beira da Rodovia Municipal Osmar Ferreira Costa, a seis Kilometros da cidade. A familia Luciani e um exemplo a todas as pessoas de bem deste Municipio.